Portugal está a ganhar uma “massa altamente qualificada” de cientistas
no estrangeiro. Quem o diz é Pedro Reis, director de um laboratório no Massachusetts Institute of Technology, nos
Estados Unidos da América.
Pedro Reis é criador de um grupo de investigação no âmbito
da Engenharia Civil e Ambiental e da Engenharia Mecânica do MIT, na área da
nanotecnologia.
O cientista natural de Viseu, recebeu recentemente o
"prémio de Liderança" dos seus pares portugueses nos Estados Unidos,
a sociedade de pós-graduados PAPS.
Reis foi dos pioneiros na área das ciências a “dar cartas”
no estrangeiro, por isso no início teve algumas dificuldades: "No início
tinha uma rede de contactos científica internacional muito, muito pequena. Havia
essa falha. Sem uma rede, torna-se muito mais difícil posicionar Portugal em
laboratórios de topo.”
Hoje a realidade tem-se alterado. Pedro era o único
professor português no MIT, mas agora tem outro compatriota no Departamento de
Matemática, além dos alunos portugueses que têm passado pela faculdade, devido
à associação da mesma com universidades portuguesas.
O cientista português, que acompanhou o crescimento do
número de outros compatriotas no estrangeiro, afirma que o crescimento desta
nova rede “pode beneficiar muito a ciência portuguesa”.
Por: A.S
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