Miguel Cadilhe, de 20 anos, registou em duas folhas um plano
detalhado para assassinar o próprio pai, Manuel Cadilhe, campeão de póquer. No
registo, foram enumerados objetos que teria de utilizar e o método para se
livrar das provas do crime que acabara mesmo por cometer.
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Na foto: Manuel Cadilhe, campeão de póquer, que foi assassinado pelo próprio filho no ano passado. |
Ao que tudo indica, Manuel Cadilhe, de 49 anos de idade,
deixou de dar a mesada de 500 euros ao filho, Miguel. Quando o estudante de
engenharia se apercebeu de tal facto traçou de imediato um plano para
assassinar o pai, mas de modo a que tudo parecesse um assalto, chagando mesmo a
executar o crime.
A 9 de Novembro do ano passado, Miguel dirigiu-se a casa do
pai, em Vila do Conde, já passava da meia-noite. Abriu a porta e surpreendeu-o,
enquanto dormia, golpeando-o com algumas facadas. Quando o pai acordou,
tapou-lhe a boca para que não se ouvissem os apelos que lhe dirigia
piedosamente. Depois de assassinar o progenitor com 28 facadas, Miguel, regou a
casa com um líquido inflamável e ateou fogo, deixando o corpo do pai
irreconhecível. Antes de fugir, o jovem ainda escreveu o nome do pai com sangue
na parede.
No intuito de escapar à prisão, o jovem levou 500 dólares, alguns
bens e documentos, simulando um assalto.
Depois de cometer o crime, Miguel Cadilhe fugiu e, antes de
ir para casa, passou ainda no aeroporto para cambiar o dinheiro.
Os papeis do registo do crime foram apreendidos e anexados
pela PJ ao processo de Miguel Cadilhe, que se encontra já em prisão preventiva.
O jovem foi agora acusado de homicídio qualificado, crime de incêndio, furto e
profanação de cadáver, pelo Ministério Público.
O futuro engenheiro aguarda julgamento pelos crimes que
engendrou contra o próprio pai, Miguel Cadilhe, mais conhecido como “Noloco” no
mundo do póquer.
Por: A.S
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