Miguel Relvas, ministro adjunto e dos Assuntos Parlamentares, concluiu Licenciatura em Ciência Política e Relações Internacionais,na Universidade Lusófona, com apenas quatro cadeiras feitas. Os restantes 32 créditos, necessários para a obtenção do diploma derivaram de equivalências atribuidas pelos cargos públicos e privados que o ministro ocupou no percurso profissional.
 |
| Na Foto:O ministro Miguel Relvas, "pioneiro nas novas oportunidades", segundo as palavras do secretário-geral do PS |
Em declarações à TVI, o administrador da Universidade Lusófona, Manuel Damásio, refere que o ministro «teve créditos para não fazer outras disciplinas além de quatro, portanto obteve
número de créditos elevado e fez tudo aquilo que lhe foi exigido
para poder obter o diploma de licenciatura. Este é um processo normal e usual». Além do ministro Miguel Relvas, o administrador da Universidade garante que outras pessoas já beneficiaram da excepção, que é "prevista no processo de bolonha". O caso foi ironizado pelo PS que refere que o ministro dos assuntos parlamentares "foi pioneiro nas novas oportunidades". Sobre o assunto, António José Seguro convidou Pedro Passos Coelho a repensar a política ligada à educação, sugerindo a extinção do programa das Novas Oportunidades:"Este é o momento oportuno para que o primeiro-ministro repense
as políticas que tem seguido no que toca à Educação e qualificação dos
portugueses e designadamente refiro-me à extinção do programa Novas
Oportunidades e aos epítetos que Governo e Passos Coelho têm lançado sobre os
programas que valorizam a experiência profissional e de vida dos portugueses com
a aprendizagem concedendo-lhes, com certificação e com rigor, determinadas
qualificações e graus de estudos", disse.
Por: A.S
Sem comentários:
Enviar um comentário